segunda-feira, 13 de junho de 2011

A alma

E eis que a noite
chegou, calma, serena
como a brisa primaveril.
E nos encontrou com
os olhos fincados aos
problemas telúricos.
Com os instrumentos
da magia e da beleza,
cortou os elos que nos
mantinham cativos.
Libertando a nossa
cabeça dos pesadelos
existenciais.
E ela liberta,
livre, leve e solta,
ergueu-se, e diante
de si, a abóbada celeste
salpicada de estrelas,
como a nos dizer:
sede bem-vindos à vida,
sede bem-vindos ao infinito,
às infinitas possibilidades
que se encerram
em vossa alma.

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